Avivamento já! Este é o clamor contido no coração do verdadeiro adorador. Um regresso à santidade por meio do arrependimento sincero, verdadeiro e modificador.
Precisamos de uma consciência convertida, levando-nos desesperadamente de volta ao primeiro amor, onde tudo era extremamente simples e fácil. O nosso amor era radical e de caráter inteiriço. Fazíamos tudo e qualquer coisa por Ele, a qualquer hora e sem o menor constrangimento.
Éramos fiéis seguidores e amantes devotos. Naquela época, vivíamos a plenitude de Mt. 11: 30, não é verdade? Precisamos voltar a esta “praça dos namorados” onde O encontramos pela primeira vez e nos apaixonarmos por Ele, só que desta vez, por uma eternidade. Por que é que tantos caem desta altura? - Ap. 2: 4 e 5. O que pode ser mais importante do que o Amado de nossas almas? Fazemos com Ele o que muitas vezes fazemos com os nossos cônjuges.
Você se lembra do seu período de namoro? Geralmente é uma loucura. As vidas giram e consumem-se por um desejo infinito de estarem juntas. Até durante as desavenças, ainda que calados, os inseparáveis, corajosamente ficam juntos. A eternidade parece não ser o suficiente para se acolherem aos braços da pessoa que tanto amam. O maior inimigo deste período é o irredutível Sr. Relógio, e o sogro exigente e inflexível chega num próximo segundo lugar. O diabo, quando muito, fica num desesperado terceiro lugar, a não ser que atue diretamente no primeiro e segundo colocados... São tantas as desculpas e culpados, menos os “pombinhos”, é claro. São períodos de inovação, criatividade, super paciência e “muito amor”. Mas depois de alguns anos, já casados, as nuvens sobre as quais habitam e passeiam vão ficando cada vez mais ralas e acabam firmando os pés em terra seca. Embora o amor desponte ardorosamente em maneiras outrora desconhecidas e a dependência mútua acentua-se, a atenção devida e exigida, por ambas as partes, não alinha-se às necessidades vigentes do minuto a minuto. Eu sei que isto não é uma constante, contudo acontece, não é verdade? Cada vez mais, se tem menos tempo para o cônjuge e é doado mais tempo para o trabalho ou “chamado”.
Não perca a continuação...
PostedBy: Sérgio Pereira
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